Um dia, alguém colocou um galho cheio de espinhos no meu caminho.
Sofri, machuquei-me, perdi a auto-estima.
Foi impossível evitar as feridas.
Plantei esse galho no meu jardim interior.
O galho murchou e à sua volta, muito capim, muita erva daninha.
Mas os espinhos, vivos permaneceram.
Continuaram ferindo-me a alma.
Muitos anos depois, o galho brotou mostrando que não morreram e vieram folhas.
E quantas rosas vieram alegrar o meu jardim!
Fiz questão de escolher o mais belo dos botões para retribuir o presente do galho cheio de espinhos.
Enviei junto o melhor dos meus sorrisos.
Meu jardim interior não deixará de florir.
O sofrimento maltrata, mas, hoje, cultivo flores.
Tento esquecer as cicatrizes que os espinhos deixaram para quando eu olhá-las, lembrar que já não doem mais.
Hoje encaro a dor como trampolim para a FELICIDADE.
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